Povo de Danu

Acredito que conhecer uma nova cultura, novos hábitos e costumes seja bem interessante. Mas, o bacana mesmo é a possibilidade de se entregar e absorver algo do “novo” que te fará lembrar depois de anos que tudo vivido valeu a pena e de alguma maneira te fez ser uma pessoa melhor.

Portanto, a escolha de onde vivenciar essa experiência é de extrema importância. É necessário pesquisar muito sobre o país que pretende ir, e descobrir traços que ligam você a essa nova casa.

É a primeira vez que vou passar um tempo fora do Brasil e, obviamente, não sou perito no assunto, mas vou descrever os motivos (PESSOAIS) que me levaram a Irlanda.

Em virtude ao pouco juízo que me resta, decidi ir para um país de língua Inglesa, devido os benefícios que esse idioma trará para minha vida profissional, no Brasil. Então, vamos aos principais destinos para o aprendizado desse Idioma:

Estados Unidos: O império que minha geração há de testemunhar a ruína. Viver em um país governado por alguns (poucos) que praticam a massificação de sua população e tentam dominar o mundo, não deve ser uma experiência de vida muito “rica”. A cultura consumista e a economia falida é uma combinação que poderia me causar frustrações irreparáveis que possivelmente eu contaria em inglês sujo.

Canadá: Estou tão certo da pluralidade dessa terra quanto do frio que faz por lá. Mas, quem ou que é o Canadá? – Ah, é aquele país grandão feito a Rússia, que fala a língua da Inglaterra, em algumas regiões a língua da França e o povo de lá se comporta feito americano, até fazem compras em New York! Infelizmente, não tive muito sorte em descobrir coisas legais desse país. Sei que o cartão postal deles, os prédios de Toronto com “brilho” de Dubai, ofuscam os pássaros migratórios e morrem milhares todos os anos. Não serei condescendente à essa carnificina, huauhauhuha

Austrália: “É o Brasil onde tudo funciona!”
A primeira vez que ouvi essa frase em uma feira de intercâmbios a digeri com certa estranheza. Mas, o valor das passagens pra lá, ou Nova Zelândia, eu paguei pelo meu curso de 1ano em Dublin. Vai ficar pra próxima Canguruzada.

Inglaterra (Grã-Bretanha): Esse era meu destino desde criancinha. Meu tio viveu 10anos em Londres e agora vive em Belfast – Irlanda do Norte (também pertence a Grã-Bretanha) e sempre pensei em morar um tempo com ele. É possível conseguir cursos na Inglaterra muito baratos, mas o custo de vida altíssimo e a burocracia para conseguir um visto me desanimaram. Estava convencido de que a comodidade de morar com meu tio em Belfast seria a melhor opção até pesquisar mais sobre essa cidade de quase 300,000 habitantes. Belfast, capital da Irlanda do Norte, que sofreu por quase 30anos com os ataques do IRA, parece que ainda não possui estrutura, e talvez, nem interesse em se tornar uma cidade badalada e aberta ao mundo.

República da Irlanda:

Com uma política de imigração menos temperamental que a WorldBridge, serviço de migração britânico, e por estar próximo da casa do meu tio, 2horas de bus, comecei a pesquisar mais sobre o estilo de vida em Dublin.
Pesquisei em Websites, Blogs e falei com algumas pessoas que conhecem a cidade e em todos os relatos as palavras que sempre surgem são: intrigante, pluralidade, miscelânea, excitante.
Oportunidades de cidade grande sem perder o charme de cidade pequena. Muitas baladas em pubs famosos por seu calor, sociabilidade e, claro por sua Guinness (cerveja escura). O inglês falado em Dublin é considerado de fácil compreensão, clima universitário e uma atmosfera multicultural intensa: Não tive mais dúvidas, o que eu procurava era Dublin.